Mudança de função do coordenador com bases legais
Município de Minas Gerais redefine a atividade da coordenação pedagógica e valoriza os momentos de estudo
Verônica Fraidenraich (gestao@atleitor.com.br)
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A falta de uma política de formação continuada dos professores no contexto de trabalho era o principal problema da rede de ensino de Governador Valadares, a 323 quilômetros de Belo Horizonte. Nem todas as escolas tinham um coordenador pedagógico e, nas que havia, ele não era orientado a priorizar os horários de estudo coletivo, ocupando a maior parte do seu tempo com outras questões do cotidiano escolar, como o atendimento de alunos indisciplinados, a substituição de professores e até a compra do gás para não comprometer o preparo da merenda. Isso ocorria porque não existia uma formação diferenciada para esses profissionais, que participavam dos mesmos encontros destinados aos docentes. "Eles tinham apenas algumas reuniões na secretaria, no início do ano, para falar de currículo e outros assuntos gerais", lembra Geni Maria Amorim Aguiar, coordenadora do Ensino Fundamental da Secretaria de Educação do município.
Assim, os poucos momentos de formação em serviço dependiam muito mais do esforço individual do coordenador do que de um planejamento estruturado e seguido por toda a rede. "Eu programava o encontro sozinha, de acordo com o que achava que era certo. Fazia uma sondagem com os professores para saber o que eles queriam aprender. E ainda encontrava resistência, pois muitos não gostavam da parte teórica", recorda Letician de Vasconcellos, coordenadora pedagógica da EM Vereador Hamilton Teod. Os docentes, por sua vez, trabalhavam cada um a seu jeito, sem sintonia ou direcionamento quanto às práticas didáticas, prejudicando o avanço dos alunos e os processos de ensino e aprendizagem. Todo esse cenário atrapalhava o bom andamento das escolas.
Assim, os poucos momentos de formação em serviço dependiam muito mais do esforço individual do coordenador do que de um planejamento estruturado e seguido por toda a rede. "Eu programava o encontro sozinha, de acordo com o que achava que era certo. Fazia uma sondagem com os professores para saber o que eles queriam aprender. E ainda encontrava resistência, pois muitos não gostavam da parte teórica", recorda Letician de Vasconcellos, coordenadora pedagógica da EM Vereador Hamilton Teod. Os docentes, por sua vez, trabalhavam cada um a seu jeito, sem sintonia ou direcionamento quanto às práticas didáticas, prejudicando o avanço dos alunos e os processos de ensino e aprendizagem. Todo esse cenário atrapalhava o bom andamento das escolas.
A rotina do coordenadorReestruturação do sistema de ensino em Governador Valadares valoriza o horário da formação
- Cada supervisor cuida de 3 escolas (2 urbanas e 1 rural)
Ele visita cada escola uma vez por semana (e troca emails para discutir a pauta da formação e outros assuntos com o CP, chamado de pedagogo)
- Os pedagogos têm carga de 40 horas semanais, sendo:
Ele visita cada escola uma vez por semana (e troca emails para discutir a pauta da formação e outros assuntos com o CP, chamado de pedagogo)
- Os pedagogos têm carga de 40 horas semanais, sendo:
- Há também pedagogos com carga de 22 horas e 30 minutos semanais:
Publicado por Joliane Loyola Falcão,6ºp. Pedagogia
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